top of page

Open Banking e Open Finance

Conheça o serviço com potencial para uma verdadeira transformação no mercado financeiro


O Open Banking é um conjunto de regras que vai possibilitar o compartilhamento de informações entre bancos e outras instituições financeiras com ambição de dar início a uma nova era nas relações entre clientes e bancos. O serviço está sendo implementado em etapas com conclusão prevista para até o final do ano.


Agora os sistemas vão precisar interagir entre eles, pois o cliente poderá pegar suas informações registradas de uma organização e levar para outra, sem ter que começar tudo do zero, estimulando assim a competição entre elas e dando mais poder de escolha para você. Mas todo e qualquer compartilhamento só é feito se você, cliente, quiser e consentir.


Na prática, se você tem conta no banco A, mas viu que as condições de empréstimos no banco B são melhores, com o Open Banking você pode solicitar pro banco B uma análise utilizando as informações do seu relacionamento e histórico com o banco A, no qual você é cliente.


Você passa a ser dono dos seus dados e decidir quem tem acesso a eles. Eles são divididos em categorias:

  • Dados cadastrais (telefone, endereço, CPF)

  • Dados transacionais (extrato de conta corrente, faturamento)

  • Dados sobre produtos e serviços utilizados (se possui um financiamento ou empréstimo, por exemplo)


Open Banking ou Open Finance? É a mesma coisa? Qual a diferença?

Open Finance é uma ampliação do modelo original do Open Banking para incluir mais instituições financeiras nesse sistema. Ao invés de só bancos e fintechs, a ideia é incluir também corretoras, companhias de câmbio, fundos de previdência privada etc.


Segurança

Banco Central fazendo o controle e pode aplicar multas ou outras sanções em quem não seguir as regras ou mesmo excluir do Open Banking. Além disso, todas as operações estão protegidas pela lei do sigilo bancário, nº 105/2001, e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), nº 13.709/2008.

O fluxo de autorização ainda não está totalmente definido, mas provavelmente você entra em contato com a instituição na qual quer uma proposta de financiamento e informa qual é a instituição que tem os seus dados, há então uma comunicação entre elas e a expectativa é que seja feita em segundos.



São 4 fases até a implementação total para funcionamento:


Fase 1: o pontapé inicial foi em fevereiro, quando as instituições compartilharam entre si seus produtos, serviços, tecnologias e taxas.


Fase 2: iniciada em agosto, a partir dessa fase, iniciada em agosto, os correntistas podem decidir sobre o compartilhamento dos seus dados cadastrais e transacionais.


Fase 3: Inicialmente marcada para setembro foi adiada para o dia 29 de outubro porque os bancos e fintechs alegaram pouco tempo para adaptar os sistemas. A partir dessa fase será possível ter acesso a pagamentos em diversos canais, e não apenas no canal de sua instituição. Você poderá, por exemplo, realizar pagamentos em um banco usando saldo de outras instituições.


Fase 4: Prevista para o mês de dezembro, provavelmente será aqui que os clientes sentirão a mudança acontecendo de fato. Pois mais dados poderão ser compartilhados, como seguros, conta-salário, previdências etc.



14 views0 comments

Comments


bottom of page